laço de família, é um laço
que pelo sangue vermelho,
por côr da pele e o traço,
une vidas em espelho,
ao ritmo do seu compasso.
são elos invisíveis,
que temos que cuidar,
ternos e sensíveis,
que nos dizem como amar.
por ser esta a definição,
que por defeito se usa dar,
será também a razão
que me leva a extrapolar;
família é toda a gente,
que não se sabendo explicar
o porquê do que se sente,
se acaba por considerar
elemento bem presente,
na nossa vida, na amizade
e em tudo o que represente
o amor e a boa vontade.
mesmo os que extravasam
nesta lata explicação,
são sempre os que ficam
a ganhar no coração.
pelo contrário, os que negam
o mínimo que de si exigem,
são seres tristes e renegam
amores que não se fingem.
destes, conta a história,
houve bem quem quisesse
eliminar da memória,
aquele que em alta prece,
e derrotando uma vitória,
mesmo já cruxificado,
mesmo já torturado,
não aceitou não ser amado
por tanto amor, tão resignado.
Em suplício, esse Filho gritou-lhes
antes da sua última viagem,
Meu Pai, por favor, perdoa-lhes
eles não sabem o que fazem!
que pelo sangue vermelho,
por côr da pele e o traço,
une vidas em espelho,
ao ritmo do seu compasso.
são elos invisíveis,
que temos que cuidar,
ternos e sensíveis,
que nos dizem como amar.
por ser esta a definição,
que por defeito se usa dar,
será também a razão
que me leva a extrapolar;
família é toda a gente,
que não se sabendo explicar
o porquê do que se sente,
se acaba por considerar
elemento bem presente,
na nossa vida, na amizade
e em tudo o que represente
o amor e a boa vontade.
mesmo os que extravasam
nesta lata explicação,
são sempre os que ficam
a ganhar no coração.
pelo contrário, os que negam
o mínimo que de si exigem,
são seres tristes e renegam
amores que não se fingem.
destes, conta a história,
houve bem quem quisesse
eliminar da memória,
aquele que em alta prece,
e derrotando uma vitória,
mesmo já cruxificado,
mesmo já torturado,
não aceitou não ser amado
por tanto amor, tão resignado.
Em suplício, esse Filho gritou-lhes
antes da sua última viagem,
Meu Pai, por favor, perdoa-lhes
eles não sabem o que fazem!
Inscrito no Fábrica de Letras
14 comentários:
Olho para a imagem e interrogo-me sempre, afinal quantos eram os apóstolos? Garantem-me sempre a pés juntos que eram 12 mas eu julgo que seriam 13...alguém teve que tirar a fotografia...
Também falo da família hoje, pois é assim que entendo o Natal.
E é altura (como deveria ser todo o ano) para nos lembrarmos de todos, mesmo os que não são família de sangue mas que tocam ou tocaram a nossa vida positivamente.
Quanto a Jesus..... Jesus é uma história muito diferente daquilo que fizeram dela.
Muito bonito este seu enquadramento de palavras.
Tão verdade, Si. Tão verdade!
MUITO LINDO!!!!
UM FELIZ NATAL!
Salvo,
Não esperava este comentário de uma pessoa que me parece tão culta! São 12. Sempre foram 12. O que está na ponta foi o que preparou a máquina para disparar em retardo....
rsrsrsr
Patti,
Ainda não consegui dar a minha voltinha pelo bairro.
Vou já lá a seguir.
O que escrevi, é realmente o que sinto. Há pessoas de família directa que não me dizem tanto como certos amigos que tenho. Não porque não me lembre deles, que não gosto de esquecer ninguém em altura nenhuma, mas porque há amigos que ultrapassam todas as barreiras e conquistam um lugar muito especial nas nossas vidas.
Beijinhos
Gi,
É, não é??
Sabia que ia sentir o mesmo...
Beijinhos
António,
Obrigado.
Um Feliz Natal também para si e para a sua Família.
É isso mesmo Si.
É tempo de Família e Amigos. Tudo com letra grande.
E mesmo que me digam que devia ser asim todo o ano, a verdade é que a vida não o permite.
Mas amanhã tenho o meu Menino Jesus a chegar e a família toda junta.
E isso prova que somos uma família.
Quanto aos amigos também há aqueles de quem gosto mais do que de certos mebros da família.
A bem dizer, até mais do meu cão:)
Bonito é não esuecer a Sagrada Família e a Si, fez um texto maravilhoso em que juntou tudo.
Beijinhos de mim para Si
BEm bonito este poema que exprime aquilo que devemos ter sempre presente...a familia, nada mais sagrado que ela...
Beijinho
Velvet,
A vida não o permite, de facto, tão ocupadas andam sempre as nossas cabeças com coisas que só na velhice haveremos de compreender que não eram assim tão prioritárias. Mesmo assim, há que fazer um esforço e dizer nem que seja um 'Olá'.
Valha-nos ao menos o gosto de sermos forçados a isso uma vez por ano!
Beijinhos e que os Meninos Jesus cheguem depressa e bem.
De dentro,
A Família, sim, mesmo que não seja a de sangue e que a ela não estejamos ligados por mais do que um 'elo invisível', mas tão seguro como é a amizade.
Beijinhos
Está lindo e isto diz tudo.As tuas participações têm sido muito boas. Parabens
Disseste tudo! Tudo tudinho! ;)
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